História dos aplicativos: descubra como tudo começou!

História dos aplicativos: da primeira loja virtual a App Store

Antes de serem comercializados virtualmente, os aplicativos eram comprados via telefone, e-mail ou fax.

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história dos aplicativos
Reprodução/Appstorey

Em 2007, Steve Jobs anunciou o lançamento do Iphone. Muito embora o aparelho não fosse o primeiro smartphone, tampouco o primeiro dispositivo touchscreen, o produto revolucionou a tecnologia da época, além de dar uma nova trajetória para a história dos aplicativos.

Devemos lembrar que os apps não foram fruto do novo smartphone. Afinal, os aplicativos coexistiam com os computadores. Contudo, antes que pudéssemos acessar a App Store ou a Play Store, os apps eram comprados em lojas físicas.

Nestas lojas, era possível também comprar os componentes para PC, inclusive, os famosos disquetes, que possibilitavam a instalação de programas e sistemas operacionais. Isso porque o disco rígido ainda não existia.

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Como a internet ainda estava engatinhando, uma conexão via WI-FI era impensável na época, de modo que as mídias de armazenamento, agora obsoletas, eram essenciais para a funcionalidade do Windows.

Com a melhoria das redes de conexão, as compras em sites começaram a despontar. Desse modo, o ambiente virtual começou a ser garimpado, e os primeiros e-commerces de vendas de aplicativos surgiram.

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A primeira loja online de compra de aplicativos

A história dos aplicativos começou de fato com o Electronic AppWrapper, um catálogo de compras. Neste catálogo, os consumidores poderiam checar o preço de diversos produtos como: de softwares utilitários a componentes de PC, como: fontes, hardware e reprodutores de mídia. Isso se assinassem o serviço por US$ 60,00 anuais.

Mas, não se engane, a AppWrapper era apenas um catálogo de compras online para a consulta de valores e especificações técnicas sobre os produtos.

As compras ocorriam via telefone, e-mail ou fax. Em outras palavras, até então não existiam as compras online como estamos acostumados. E a logística não era a das melhores, considerando que o produto levava semanas para chegar até o seu destino.

Outro fator de peso para a compra online ainda não despontar nesta época se deve à precariedade da internet. A lentidão das redes dificultava que apps pequenos fossem comercializados via web. Além disso, os disquetes suportavam apenas 1,44 MB, um espaço pequeno para o download das aplicações.

Aliás, fazer o download em tempo real de um Windows era inimaginável, uma vez que poderia levar muito tempo, senão dias, para terminar de baixar o software. Isso se a internet suportasse o download.

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Reprodução/Appstorey

Um ponto positivo do catálogo era a facilidade de atualização online dos programas. Dessa maneira, o desenvolvedor ficava livre para anunciar correções de fácil instalação pelos consumidores direto na AppWrapper. Já a criptografia dos softwares ficava sob a responsabilidade do desenvolvedor.

A monetização era feita da seguinte maneira: uma parte das vendas era repassada para a loja, conforme o acordo feito com o desenvolvedor. Aliás, essa forma de monetizar vigora até hoje nas lojas de aplicativos atuais.

É importante dizer que após a NeXT ser comprada pela Apple, o catálogo desapareceu, deixando todas as suas devidas contribuições na história dos aplicativos.

A história dos aplicativos: lojas de apps para smartphones

Se por um lado a AppWrapper se constituiu como a primeira forma de comercialização eletrônica de aplicativos, a SUSE foi a primeiríssima loja oficial, com origem em 1996. A loja possuía um repositório próprio de modo que todos os aplicativos podiam ser baixados pelo seu ambiente. E o mais interessante é que os apps não eram vendidos, mas todos eles poderiam ser baixados gratuitamente.

Mas, foi no ano de 1988 que surgiu a primeira loja de apps para smartphones, muito similar ao que temos hoje. Palmix era o seu nome, um lançamento da Information Technologies India Ltd. A loja virtual comercializava apps para plataformas como Palm Pilots e dispositivos da Psion Epoc.

Em 2003, já com a evolução da internet, a Handango lançou uma loja de apps com fácil localização e instalação em smartphones. Todo o processo de compra e download eram feitos nos próprios aparelhos. Além disso, a loja virtual fornecia avaliação e descrição para todos os aplicativos de seu catálogo.

No ano de 2008, a história dos aplicativos mudou com o surgimento do iOS 2.0 e com o ele a App Store, a loja de aplicativos da Apple. A loja oficial do Iphone permitia que os usuários baixassem aplicativos com funcionalidades diversas para facilitação de suas rotinas do dia a dia.

Seguida da Apple, o Google criou o Android Market, atualmente, Google Play Store para o compartilhamento de aplicativos para smartphones com o sistema Android. Loja essa que sobrevive até hoje e que podem encontrar desde aplicativos de relacionamento até apps de games.

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Gabriel Mello

Mestre em Filosofia e doutorando em Letras. Especialista em SEO, atua há 3 anos com planejamento, produção e revisão textual, garantindo a entrega de um conteúdo relevante e de impacto para e-commerce e e-business.

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