Hacker do bem: entenda o que é e como ele protege uma empresa

Hacker do bem: o que faz e como pode ajudar na segurança de dados de uma empresa?

Enquanto o red team emula invasões, o blue team precisa criar barreiras contra os ataques cibernéticos.

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hacker do bem
Fonte: Freepik

Homens encapuzados, inteligentes e habilidosos com a tecnologia atrás de potentes computadores prontos a furtarem, é o que idealizamos quando pensamos em hackers. Mas, e se dissemos que existe a profissão de hacker do bem, você acreditaria?

Em 2021, mais de 90% das empresas aumentaram o investimento em segurança digital. Isso nos mostra que o mercado está cada vez mais preocupado em manter a segurança de dados frente aos cibercrimes. E uma forma de fazer isso é contratando profissionais capacitados.

Assim, grandes empresas de tecnologia estão pagando profissionais bem qualificados para testarem a segurança da informação de seus dados, detectando assim possíveis vulnerabilidades frente a ataques cibernéticos.

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Desse modo, o hacker do bem é contratado por diversas empresas de diferentes segmentos. E vale dizer que a sua formação é na área da segurança da informação e defesa cibernética. Dito isso, entenda a seguir um pouco mais sobre essa profissão!

O que faz o hacker do bem?

A segurança da informação diz respeito a uma área da tecnologia que vem crescendo nos últimos tempos devido a ascensão do mundo digital. Agora, imagine você que dentro dessa área existe a profissão de hackers do bem.

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Isso mesmo! Um hacker do bem é aquele profissional que atacará virtualmente a empresa com o objetivo de proteção e não invasão.  A ideia é que os ataques sejam um simulacro dos possíveis ataques cibernéticos que uma empresa pode sofrer.

Nesse sentido, ao atacar, o hacker do bem consegue entender quais danos e impactos uma empresa poderia sofrer caso recebesse um ataque análogo. É justamente por isso, que o hacker do bem precisa ter um grande conhecimento dos sistemas operacionais e da rede de computadores. Afinal, a segurança da empresa para qual trabalha depende dele.

Como são feitos os ataques?

Após encontrar as vulnerabilidades, o hacker do bem avalia a partir do uso de softwares e ferramentas quais informações podem ser roubadas por cada ataque. Desse modo, o profissional faz um teste de intrusão, simulando uma invasão dos dados de segurança.

No geral, os testes possuem 4 fases: reconhecimento, varredura, exploração e report. Após cada etapa, gera-se o resultado, pelo qual será possível identificar os problemas existentes na segurança de dados da empresa e, claro, resolvê-los.

Além disso, vale salientar que no mundo da tecnologia da informação existem dois grupos, o blue team e o red team. Conheça-os a seguir!

Blue team e Red team: dois times distintos com o mesmo propósito

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Fonte: Freepik

O blue team tende a ser mais presente nas empresas, visto que ele é o responsável por monitorar toda e qualquer tentativa de ataque. Mas, não só isso, ele também deve propor novas estratégias e vetores para que a equipe barre os atentados.

Mas veja, o atacante só precisa de uma brecha, um vacilo para que consiga ter êxito em seu ataque. Já para se defender integralmente, a empresa precisa identificar e reparar cada uma de suas fragilidades.

Se o blue team defende, implementando as defesas necessárias para prevenir o ataque, o red team é aquele time que ataca, testando as proteções em um determinado sistema. Desse modo, o red team precisa questionar cada uma das estratégias feitas pelo blue team, agindo como o cibercriminoso agiria.

Embora as funções e forças sejam opostas, elas são complementares. Quando o read team percebe as vulnerabilidades, o blue team entra em campo para corrigi-las. As alterações são colocadas no ar, e o red team volta a tentar encontrar novas brechas.

Purple team: o intermediador

Obviamente que essa ‘guerra’ entre blue team e red team pode gerar muitos embates entre a equipe. E é aí que surge o purple team, uma união das duas cores.

O purple team consiste no intermediador das relações entre os dois grupos para garantir que as melhorias de segurança possam de fato acontecer. A equipe ou a pessoa do purple time precisa conhecer muito bem ambos os lados para catalisá-los e ordená-los.

Desse modo, o profissional precisa fornecer as condições necessárias para o blue team construir as regras e os protocolos do sistema de defesa ao mesmo tempo que fomenta o red team com tendências de ataque.

Um cuidado antes de formar o Red team

Mas, devemos dizer que colocar um profissional de dentro da empresa como um red team talvez não seja a ação mais estratégica. Isso porque os profissionais não constroem programas e aplicações com a consciência de vulnerabilidade. Os colaboradores pensam na saúde da empresa.

E bem sabemos que essa não é uma boa característica para quem precisaria criar um ‘inimigo cibernético’ da companhia. Por isso, é mais vantajoso olhar para fora para buscar um integrante do red team distanciado dos valores e cultura da empresa.

Uma vez distanciado, o profissional conseguirá testar com maior precisão a segurança dos dados da empresa. Já sabem quem é esse profissional? Isso mesmo: o hacker do bem.

Tá na mão! Se gostou desse conteúdo, já sabe. Compartilhe com os amigos e familiares nas suas redes sociais. E venha conhecer outras carreiras famosas na área da tecnologia.

Gabriel Mello

Mestre em Filosofia e doutorando em Letras. Especialista em SEO, atua há 3 anos com planejamento, produção e revisão textual, garantindo a entrega de um conteúdo relevante e de impacto para e-commerce e e-business.

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