Economia compartilhada: o que é, como funciona e benefícios!

Economia compartilhada: uma nova forma de consumir e interagir com os bens e serviços

Ao promover a maximização dos recursos e a sustentabilidade, a economia compartilhada oferece uma nova forma de agir no mundo.

Anúncios

economia compartilhada
Fonte: Freepik

A economia compartilhada, também conhecida como economia colaborativa, tem ganhado cada vez mais relevância no mundo atual. Com o avanço da tecnologia e a mudança nos hábitos de consumo, esse modelo econômico emergiu como uma alternativa inovadora e sustentável para atender às necessidades da sociedade.

Contudo, embora a sua ascensão em uma época em que as plataformas digitais só tendem a crescer, a economia colaborativa já existe há muito tempo. Basta que pensemos nos sistemas de trocas da antiguidade.

A verdade é que, atualmente, a economia compartilhada está transformando a maneira como consumimos. Isso porque o sistema promove a colaboração, a sustentabilidade e a eficiência do consumo e de nossa interação com os recursos disponíveis. Acompanhe a seguir sua definição e como a economia colaborativa funciona na prática.

Economia compartilhada: o que é?

A economia compartilhada diz respeito a um sistema no qual o acesso aos bens e serviços é priorizado em detrimento da sua posse. Sendo assim, ao invés de comprar um produto para uso individual, as pessoas têm a opção de compartilhá-lo com outros, seja alugando, emprestando, trocando ou mesmo dividindo os custos de utilização.

Já deu para perceber que abordagem promove a maximização do uso dos recursos disponíveis, reduzindo desperdícios e incentivando a sustentabilidade.

Anúncios

Embora a economia compartilhada tenha se popularizado recentemente, suas raízes remontam a práticas antigas. O compartilhamento de ferramentas entre vizinhos e o sistema de caronas é um bom exemplo disso.

No entanto, foi o surgimento das plataformas digitais que impulsionou sua expansão global. Dessa forma, o conceito remonta ao início dos anos 2000, quando as tecnologias digitais começaram a se popularizar. Afinal, por meio de plataformas online, as pessoas podem compartilhar recursos, como carro e imóveis com outras pessoas interessadas.

Esse conceito ganhou destaque nos últimos anos devido ao surgimento de empresas pioneiras, como Uber e Airbnb. Essas plataformas revolucionaram a forma como as pessoas consomem e interagem com os serviços ao criar uma rede de compartilhamento de caronas e hospedagens, respectivamente.

Com o sucesso dessas iniciativas, a economia compartilhada expandiu-se para outras áreas, como aluguel de objetos, coworking e serviços de entrega.

Como funciona o sistema de economia compartilhada?

economia compartilhada
Fonte: Freepik

Nesse sistema, o compartilhamento de recursos é o elemento central da dinâmica. Ao invés de possuir bens e serviços, as pessoas têm a oportunidade de acessá-los conforme suas necessidades.

O funcionamento da economia compartilhada é simples e eficiente. Funciona assim: por meio de aplicativos e sites especializados, os usuários podem oferecer e buscar recursos variados. Esses recursos podem incluir desde objetos, como ferramentas e equipamentos, até serviços, como hospedagem e transporte.

Para utilizar a economia compartilhada, basta criar um perfil na plataforma escolhida, especificando os recursos que deseja compartilhar ou procurar. Ao buscar por um determinado bem ou serviço, é possível encontrar pessoas que o disponibilizam para uso, aluguel, troca ou compartilhamento dos custos.

Vale dizer que a confiança é um elemento essencial na economia compartilhada. Isso porque, uma vez que os usuários estão compartilhando seus bens e serviços com estranhos, é crucial estabelecer mecanismos de segurança. Para isso, as plataformas geralmente implementam sistemas de avaliação e feedback. O que permite que os usuários avaliem e comentem sobre suas experiências. Essa transparência auxilia na construção de uma comunidade confiável.

Aliás, uma pesquisa realizada pela Universidade de Berkeley mostrou que 80% dos usuários de serviços compartilhados confiam tanto nas avaliações online quanto nas recomendações pessoais.

Quais os benefícios da economia colaborativa?

Talvez um dos benefícios mais visíveis da economia compartilhada esteja no estímulo ao empreendedorismo. Isso porque o sistema proporciona uma oportunidade para empreendedores oferecerem serviços e compartilharem seus recursos.

Tal estímulo impulsiona o empreendedorismo local e a criação de novos negócios, gerando empregos e fomentando a economia.

Um estudo realizado pela consultoria McKinsey & Company indica que a economia compartilhada tem potencial para reduzir o consumo de recursos em até 20%. Isso nos mostra que ao compartilhar produtos e serviços, é possível aproveitar melhor o que já existe, evitando o desperdício de recursos naturais.

Assim, a economia compartilhada promove a ideia de que é mais inteligente utilizar e otimizar o que já existe do que produzir constantemente novos bens.

De acordo com um relatório da consultoria PwC, a economia colaborativa já movimenta US$ 15 bilhões, e estima-se que até 2025 movimentará cerca de US$ 335 bilhões globalmente. Aliás, a pesquisa revela que esse modelo pode gerar ainda mais empregos.

No entanto, é importante reconhecer que a economia compartilhada também enfrenta desafios. Por exemplo, questões regulatórias, como a legalidade de certos serviços oferecidos por plataformas, podem gerar debates e impasses.

Além disso, a desigualdade de acesso à tecnologia e a falta de infraestrutura adequada podem limitar a participação de determinados grupos no sistema.

Gabriel Mello

Mestre em Filosofia e doutorando em Letras. Especialista em SEO, atua há 3 anos com planejamento, produção e revisão textual, garantindo a entrega de um conteúdo relevante e de impacto para e-commerce e e-business.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo