Os jogos da Sega mais marcantes que deixaram saudade nos gamers
A Sega, com sua criatividade e ousadia, conseguiu criar mundos e personagens que ficaram na cabeça de muita gente.
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Os jogos da Sega marcaram a infância de muita gente com gráficos únicos, trilhas sonoras viciantes e personagens que viraram lendas. Quem cresceu nos anos 90 sabe o impacto que títulos como Sonic, Company of Heroes e Streets of Rage causaram. Além disso, o Mega Drive virou referência entre os consoles da época.
Hoje, muitos jogos da Sega continuam vivos em relançamentos, coletâneas e até adaptações para celular. Muita coisa mudou, mas a essência continua lá, com aquela jogabilidade direta e divertida. Por isso, os jogos da Sega ainda ocupam um espaço especial na memória de quem ama videogame.
1. Sonic The Hedgehog
Sonic The Hedgehog chegou em 1991 no Mega Drive e virou ícone logo de cara. Aliás, a velocidade do ouriço azul que atravessa loops e desvia de inimigos trouxe uma dinâmica nova para os jogos da época. Cada fase tem ritmo acelerado, com trilhas marcantes e caminhos alternativos que desafiam o reflexo.
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Além disso, o design das zonas impressiona: Green Hill Zone mistura natureza com plataformas bem pensadas, enquanto Labyrinth Zone exige fôlego e cuidado debaixo d’água. Mesmo com limite de tempo, o jogo incentiva exploração, o que deixa cada partida com um ritmo diferente.
Já a coleta dos anéis funciona como defesa, já que o jogador perde todos ao levar dano. Se estiver sem anel, qualquer toque elimina o personagem. Isso aumenta a tensão sem deixar o jogo frustrante, principalmente por causa do sistema de continues.
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No mais, os chefes comandados por Robotnik aparecem no fim de cada ato, com mecânicas simples, mas que exigem precisão. Cada encontro traz uma variação que mantém a experiência dinâmica.
2. Company of Heroes
Company of Heroes chegou com uma proposta diferente dentro do gênero de estratégia em tempo real. Ao invés de focar só em números e construção, o jogo coloca o posicionamento das tropas como ponto central. Cada cobertura, flanco e avanço muda o rumo da batalha.
Inclusive, o cenário destrutível não está ali só para enfeite. Ou seja, você pode abrir passagem com explosivos, derrubar prédios e até usar os escombros como proteção. Isso força decisões rápidas, já que o ambiente muda conforme o combate evolui.
Outro detalhe marcante é o sistema de reforço. As unidades não são infinitas, então perder soldados custa caro. Por isso, é comum recuar, reorganizar e tentar novas táticas em vez de atacar sem pensar.
E, claro, os comandos não dependem só da quantidade de cliques. Sendo assim, o tempo certo de lançar uma granada ou posicionar uma metralhadora pode decidir uma missão inteira. Essa dinâmica faz cada fase parecer uma batalha real, com tensão do começo ao fim.
3. Shogun 2: Total War
Shogun 2: Total War mergulha no Japão feudal e mistura estratégia por turnos com batalhas em tempo real. Cada clã tem estilo próprio, com vantagens políticas, militares e econômicas. Isso muda totalmente a forma de conquistar territórios e lidar com alianças.
Já a gestão das províncias exige atenção aos detalhes. Afinal, precisa cuidar da ordem pública, investir em construções certas e manter o equilíbrio entre economia e exército. Um erro de cálculo e a revolta estoura no meio do mapa.
Durante as batalhas, o terreno influencia demais. Ou seja, subir com arqueiros em um morro ou emboscar com cavalaria entre florestas pode virar o resultado em segundos. Além disso, clima e moral das tropas afetam a performance na hora do confronto.
Inclusive, as guerras não se resolvem só com força bruta. Aqui, o uso de ninjas, monges e diplomacia entra em cena com bastante peso, principalmente quando se aproxima o momento de se tornar o shogun e enfrentar todo mundo de uma vez.
4. Persona 5
Persona 5 mistura vida escolar com batalhas em mundos paralelos e faz isso de um jeito único. Durante o dia, o jogador precisa ir à escola, estudar, se relacionar com colegas e gerenciar o tempo com cuidado. Cada decisão afeta o desempenho nos Palácios, que são as dungeons do jogo.
As batalhas seguem o estilo por turno, mas com um ritmo ágil e cheio de possibilidades. Assim, dá para explorar fraquezas, usar fusões de Personas e combinar ataques especiais com aliados. Tudo isso mantém o combate estratégico sem perder dinamismo.
Já o visual impacta logo de cara: cores fortes, menus estilizados e trilha sonora marcante criam uma identidade que não se confunde com nenhum outro jogo. Até as transições entre cenas têm animações bem pensadas, o que reforça o clima urbano e rebelde da história.
Por fim, o sistema de Confidants é outro destaque. Fortalecer laços com personagens libera novas habilidades, fusões e efeitos nas batalhas. Certamente, isso faz cada interação fora do combate ter peso real dentro do jogo.
5. Streets of Rage
Streets of Rage marcou a era do Mega Drive com seu estilo pancadaria direta e trilha sonora marcante. Cada personagem tem ritmo próprio, com combos, agarrões e golpes especiais que mudam conforme o jeito de jogar. Axel, Blaze e Adam oferecem estilos bem diferentes, o que garante variedade nas lutas.
Os cenários urbanos misturam becos, bares, pontes e fábricas, tudo acompanhado por uma trilha eletrônica criada por Yuzo Koshiro. Já a música segue o ritmo da briga e dá personalidade a cada fase. Isso ajuda a manter o clima intenso, mesmo com o desafio aumentando a cada estágio.
Os inimigos aparecem em grupo e forçam o jogador a se movimentar o tempo todo. Nesse sentido, não dá para ficar parado, já que os ataques vêm de todos os lados. E o melhor: é possível jogar em dupla, o que exige sincronia e deixa as batalhas ainda mais divertidas.
No fim das contas, os jogos da Sega que vimos aqui, e tantos outros, não são só um monte de pixels e sons antigos. Eles são uma parte importante da história dos videogames. Já que chegou até aqui, descubra se você combina mais com PC ou console e aproveite. Até a próxima!