Moeda digital nacional: fique de olho nos detalhes do Drex
Descubra tudo sobre a nova moeda digital brasileira e sua diferença em relação ao Pix.
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Pondere a possibilidade de efetuar investimentos ao longo do final de semana ou realizar o resgate de um investimento em um final de semana, com a visualização imediata do valor creditado na conta em questão de segundos. Estes são alguns exemplos esperados para o Drex.
Drex é o título revelado pelo Banco Central para a moeda digital, representando uma progressão além do papel-moeda. Terá valor igual ao do real, porém com novas funcionalidades de utilização. Entenda melhor a seguir!
Antes de tudo, o que significa moeda digital?
A moeda digital refere-se a formas de dinheiro que existem apenas em formato digital, sem uma contraparte física, como notas ou moedas. Dessa forma, o Bitcoin é um exemplo, uma criptomoeda descentralizada que utiliza a tecnologia blockchain para garantir transparência e segurança nas transações.
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Geralmente, as moedas digitais são baseadas em tecnologias de criptografia e operam em uma rede de computadores distribuída. Assim, eliminando a necessidade de uma autoridade central, como um banco, para controlar as transações.
Além do Bitcoin, existem várias outras criptomoedas e formas de dinheiro digital, cada uma com suas características e finalidades específicas. Inclusive, vale dizer que o uso de moedas digitais tem crescido ao longo do tempo, sendo adotado para diversas finalidades.
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O que é o Drex?
O Drex está prestes a ser estabelecido como a primeira moeda virtual oficial do Brasil. Em sua essência, ele é uma prolongação das comuns notas de dinheiro físicas, mas com a característica distintiva de ser transacionado unicamente no meio digital
Assim, o Drex opera com base na tecnologia blockchain, semelhante à utilizada na criação das principais criptomoedas. Sendo assim, uma propriedade da moeda digital reside na ausência de variações de preço, sendo estritamente regulada pelo Banco Central (BC).
Originalmente denominada Real Digital, a moeda passou a ser conhecida como Drex no mês de agosto de 2023. Conforme informações do BC, cada letra corresponde a uma particularidade específica da moeda:
- D – equivale a digital;
- R – simboliza o real;
- E – corresponde a eletrônica;
- X – transmite a noção de modernidade e conexão.
Ao introduzir o Drex, o BC busca, a princípio, reduzir os custos associados aos trabalhos feitos pelo banco, tal qual a impressão de papel-moeda, além de aumentar a participação de indivíduos no universo monetário. Além disso, o BC concentra seus esforços naqueles que já estão integrados ao universo digital.
Como vai funcionar?
A moeda digital brasileira estará acessível através de uma carteira digital administrada por bancos ou corporações financeiras autorizadas pelo BC. Contudo, o acesso direto ao Drex com o Banco Central será exclusivo para as instituições financeiras.
Já os consumidores finais, ou seja, o setor varejista, terão disponibilidade de modelos intermediados por bancos, referidos como “Real tokenizado”.
Portanto, haverá duas distinções essenciais entre eles. O Drex constituirá uma garantia do BC, ao passo que o Real tokenizado terá uma garantia da organização financeira, funcionando como uma reprodução digital dos depósitos bancários mantidos por essa entidade.
Em suma, os indivíduos poderão utilizar o Drex através de contas digitais em instituições financeiras, apps e plataformas de pagamento. Assim, será possível realizar a conversão de dinheiro físico para digital, facilitando transações, pagamentos e recebimentos.
No que se refere às funcionalidades, embora muitas ainda estejam por ser reveladas no futuro, especialmente no momento em que o Drex for oficialmente lançado, algumas já terão sido concebidas, como parte de programas experimentais do BC.
Outras aplicações incluem a transferência de posse de veículos por intermédio de dispositivos móveis, a aquisição de títulos públicos desde 1 centavo, e a realização de investimentos e resgates em produtos financeiros disponíveis de forma contínua.
Diferença entre o Pix e o Drex
O Pix consiste em um método de pagamento que facilita transferências instantâneas de valores entre contas bancárias. Por outro lado, o Drex representa a moeda brasileira, o real, no contexto digital, assegurando que 1 Drex terá sempre o valor de R$ 1.
Assim, a intenção da moeda não é substituir o Pix. Ao invés disso, prevê-se que o Drex opere de forma complementar ao sistema financeiro nacional. Inclusive, após o lançamento, a moeda digital terá a capacidade de ser transferida por meio do Pix.
Vale lembrar que até o momento, o BC não definiu os custos associados. No entanto, a responsabilidade pela determinação das tarifas recairá sobre as instituições que adotarem o sistema. Por fim, a expectativa é que o lançamento e disponibilidade do Drex ocorram até o término de 2024.
É isso! Ficou ansioso para usar o Drex? Apesar da previsão, que esteja disponível logo, não é mesmo?! Com todas essas mudanças no sistema financeiro, talvez seja a hora de entendermos a importância de se ensinar educação financeira nas escolas. Confira já!