The Last of Us e a redefinção dos jogos de ação e sobrevivência
A franquia The Last of Us continua a ser um exemplo de como os jogos podem ser mais do que só diversão.
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The Last of Us não chama atenção só pelos gráficos ou pela ação, mas pela forma como entrega emoção em cada detalhe. A história prende, os diálogos convencem e a relação entre os personagens cresce com força real. Não parece um jogo qualquer e isso já fica claro nos primeiros minutos.
Além disso, The Last of Us acerta na ambientação, no ritmo e nas escolhas que fazem o jogador pensar. A cada avanço, a tensão aumenta junto com a conexão com a trama. Tudo acontece de um jeito que não força nada, mas que deixa difícil largar o controle.
O que é The Last of Us?
The Last of Us é, antes de mais nada, uma experiência. Lançado originalmente para PlayStation 3, o jogo nos coloca em um mundo devastado por um fungo bizarro, o Cordyceps, que transforma pessoas em criaturas bem agressivas. Aqui, a gente acompanha a jornada de Joel, um cara durão, e Ellie, uma adolescente que pode ser a chave para a cura.
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Aliás, é um jogo de ação e aventura com elementos de survival horror. Assim, é preciso economizar munição, usar o ambiente a nosso favor e ser estratégico para sobreviver. Mas, no fim das contas, o que realmente marca é a história e os personagens. Afinal, a relação entre Joel e Ellie é muito bem construída.
A história por trás do primeiro jogo
O primeiro The Last of Us é, sem dúvida, um marco. Afinal, a história que conta, a forma como os personagens são construídos e o mundo pós-apocalíptico são de tirar o fôlego. E não é só sobre zumbis, é sobre pessoas, sobre laços e sobre o que a gente faria para proteger quem a gente ama.
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Joel, o contrabandista durão, que perdeu tudo e se fechou para o mundo. Ellie, a garota que nasceu no meio do caos e tem uma esperança que Joel já tinha perdido. Assim, a relação deles é o coração do jogo. Vemos o Joel se abrindo de novo, criando um laço paternal com a Ellie.
E a Ellie, amadurecendo, aprendendo a sobreviver, mas sem perder a sua essência. Certamente, é muito mais que um simples ‘escolta a garota’. É sobre duas pessoas se encontrando em um mundo devastado e se tornando a família que ambos precisavam.
Nesse sentido, The Last of Us não é só um jogo, é uma experiência, com uma narrativa impecável, reviravoltas que te deixam de boca aberta e momentos de pura emoção. Aliás, a forma como o jogo aborda temas como perda, esperança e moralidade é algo raro nos games. E a crítica reconheceu isso na época, com notas altíssimas e muitos elogios.
Todavia, o mais importante é o impacto que o jogo teve nos jogadores. Quantas pessoas não se emocionaram com a jornada de Joel e Ellie? Quantas discussões o jogo gerou sobre as escolhas dos personagens? The Last of Us elevou o nível da narrativa nos games e mostrou que é possível contar histórias complexas e emocionantes.
The Last of Us Part II: Expansão e controvérsia
Em 2020, The Last of Us Part II chegou e foi um divisor de águas. Cinco anos se passaram desde a jornada original de Joel e Ellie e agora vemos uma Ellie mais velha, lidando com as consequências daquele mundo brutal. Assim, o jogo expandiu o universo de maneiras que ninguém esperava e isso gerou muita conversa.
Uma das coisas que mais chamou a atenção foi a introdução de novos personagens, especialmente Abby. Aqui, a história dela se entrelaça com a de Ellie de uma forma bem complexa, forçando a gente a questionar quem são os ‘mocinhos’ e os ‘vilões’.
E, claro, os dilemas morais são pesadíssimos e o jogo não tem medo de mostrar as áreas cinzentas da vingança e do perdão. Certamente, é daquelas histórias que te fazem pensar por dias depois de terminar.
E por falar em discussões, a parte II causou um verdadeiro furacão na comunidade gamer. Algumas pessoas amaram a coragem da Naughty Dog em arriscar e contar uma história tão ousada. Ao passo que outras odiaram as escolhas narrativas e a forma como certos personagens foram tratados.
No fim das contas, The Last of Us Part II é um jogo que provoca, que te tira da zona de conforto e te faz refletir sobre temas importantes. E, mesmo com toda a controvérsia, não dá para negar o impacto que ele teve no mundo dos games.
Adaptações e o futuro da franquia
Após anos de sucesso com o game The Last of Us, a adaptação da HBO levou a história para outro patamar. Afinal, a série conquistou tanto quem já conhecia o universo quanto o público novo, mantendo a essência dos jogos. Claro, o enredo foi ampliado com cuidado, respeitando os personagens e entregando uma narrativa forte e bem construída.
O futuro? Bom, com o sucesso da série, dá para imaginar que a Naughty Dog e a Sony estão pensando em novas formas de expandir esse universo. Remakes, spin-offs, continuações… as possibilidades são muitas. O importante é que mantenham a qualidade que fez de The Last of Us um clássico.
É isso! A jornada de The Last of Us, desde seu primeiro jogo até as adaptações e sequências, mostra como uma história bem contada pode ir longe. Já que chegou até aqui, confira GTA em detalhes: curiosidades que só um fã atento percebeu. Até a próxima!